sábado, fevereiro 28, 2009

Breve historial da BTT

Depois de várias bicicletas que tive nos meus tempos de miudo, em 1991 adquiri a minha primeira BTT, uma verdadeira máquina topo de gama de importação. A minha Apache de origem americana, como se costuma dizer; "custou-me os olhos da cara, foi uma verdadeira revolução da época, a qual me proporcionou excelentes passeios em contacto com a natureza.
A minha actual BTT é uma Rockrider, considerada média baixa no actual contexto do mundo das máquinas de BTT. Para as minha voltinhas estou muito satisfeito com o seu desempenho.


Breve historial da BTT
A bicicleta todo-o-terreno também designada por bicicleta de montanha, nasceu nos Estados Unidos da América na década de 70, embora só no início dos anos 80 começou a ser comercializada. Segundo alguns relatos em 1977 Joe Breeze, fabrica a primeira BTT. Rapidamente várias empresas fabricam este tipo de bicicleta que tem sofrido grandes evoluções até aos dias de hoje. Em 1982 foi produzida em grande escala a BTT com a marca Specialized Stumpjumper, foi sem dúvida um evento fascinante do século XX pela necessidade cada vez maior de aproximação do homem à natureza. Em Portugal o seu aparecimento verificou-se nos finais de 1989, princípios de 1990. A BTT, tem vindo a sofrer uma constante evolução dando lugar a uma elevada diversidade de modelos para a prática das diferentes disciplinas em perfeita segurança, sendo a imaginação de cada utilizador o melhor meio de explorar as suas potencialidades. O homem sempre teve necessidade de ampliar os seus conhecimentos e alargar os seus horizontes. Ao longo da existência da humanidade, este desejo de ir em busca do desconhecido e improviso tem sido o principal estímulo de viver de muitos seres humanos, tornados célebres pelas suas proezas. Vivemos numa sociedade onde quase tudo se desenrola mais no prazer de “ver” e pouco em “fazer”! ocupar o tempo de uma forma útil e saudável é uma das principais preocupações do homem, reunindo esforços para não cair no vazio. Apesar de todo o desenvolvimento tecnológico que o mundo nos oferece, este ainda é suficientemente grande e maravilhoso para possibilitar momentos de plena evasão no salutar convívio com a natureza. A bicicleta todo-o-terreno é o “cavalo dos aventureiros”, a aventura está na moda! todos desejam viver algo diferente e arrojado, compensando desta forma o desgaste provocado pelo nosso conhecido stress citadino, num verdadeiro retorno à natureza. A aventura nasce justamente do espírito e é sentida com o coração... o aventureiro esforça-se sem sentir o cansaço, o tempo escapa-se num prazer deslumbrante. A verdadeira aventura começa na preparação, na escolha do itinerário, na preparação do equipamento, na conversa com os amigos, talvez a brincar, que por vezes dão lugar a passeios incríveis! Se você faz parte do tipo de pessoa que gosta de aventura, então estas palavras, estão a contribuir para a sua motivação que pode ser um estímulo ou um ponto de partida, para levar esta modalidade à prática. Apenas necessita de ter uma bicicleta de preferência BTT, trocando a monotonia do asfalto pêlos caminhos poeirentos. As diferenças mais acentuadas em relação às outras bicicletas, reside ao nível do sistema de tracção, mediante um revolucionário sistema desmultiplicador de esforços que permite obter um pedalar fácil nos mais variados pisos e inclinações... os pneus são mais largos, travões altamente eficazes, um quadro mais resistente e leve, o aço deu lugar ao alumínio, à fibra de carbono e ao titânio, estas características tornaram a BTT mais robusta e versátil sob qualquer tipo de terreno quer a nível do asfalto, quer nas mais duras picadas.

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Trekking

Aproveitar um belo dia de sol, para fazer umas caches e usufruir da natureza, parece-me uma ideia bastante razoável. Aliar um passeio pedestre ao Geocaching, é da minha opinião uma boa ligação. O local escolhido foi a Fórnea, é uma espécie de uma cratera de um vulcão onde reina uma beleza invulgar... É um dos meus locais preferidos para dar um passeio ao ar livre.

O trekking é também designado por “passeio pedestre” pode definir-se; efectuar um percurso a pé de forma a desfrutar de tudo o que o rodeia, sem pressa de chegar. A palavra “pressa” ou “competitividade” não consta no seu vocabulário.
Este desporto teve origem em França há quase cinco décadas e rapidamente se espalhou por todo o mundo. Ali surgiram os percursos de Grande Rota (GR), tornando-se uma actividade muito similar ao montanhismo. Enquanto que o montanhismo desenrola-se em zonas acidentadas em que se pretende atingir um determinado objectivo, o Trekking ou passeio pedestre pratica-se num meio mais diversificado sem qualquer objectivo pré-definido. O que o montanhismo tem de desnível e de esforço no percurso pedestre torna-se uma longa caminhada com tranquilidade, recorrendo muitas vezes aos meios envolventes para tirar conforto da actividade que se está a desenvolver. Chegando mesmo a pernoitar em zonas habitadas e recorrer a uma viatura para transportar o equipamento nos percursos de maior dimensão.Esta actividade é uma ligação entre o desporto, turismo e aventura, o trekking estabelece habitualmente as suas rotas tendo em conta o interesse paisagístico, cultural ou histórico. O caminheiro procura acima de tudo, percursos para melhorar conhecimentos do meio ambiente. Faz uma observação minuciosa e aprazível da paisagem, onde a fauna, a flora, as quedas de água, as rochas, monumentos, são o centro das atenções. Durante o percurso normalmente estabelecem-se contactos com as gentes da região, de forma a aprender como vivem, como trabalham, quais os seus costumes, comidas tradicionais, conhecer lendas e mitos da região, etc.Os percursos a efectuar podem ter diferentes níveis de dificuldade e desenrolam-se; em zonas de montanha, planícies, floresta, deserto, curso de água, ou mesmo na junção destas todas.O trekking é aberto a outras actividades, permite a prática da fotografia para recordar as exuberantes paisagens e pontos de destaque. Os amantes do desenho e pintura podem encontrar aqui fontes de inspiração para desenvolver os seus trabalhos. Os mais eruditos poderão aproveitar a rota para explorar; ruínas, ermidas, caminhos romanos, monumentos, pequenas grutas, etc. O trekking não é rígido, é livre de preconceitos fixos, onde a imaginação e criatividade estão a seu favor.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TREKKING
- Consiste em efectuar percursos a pé, em qualquer tipo de paisagem.- Não existe competitividade e não há uma meta específica a atingir.- O caminho é o meio e não um fim.- O trekking é dos desportos-aventura em que o factor risco é praticamente nulo.- Os percursos não apresentam grandes dificuldades, salvo raras excepções.- É uma actividade que pode ser praticada por todos os escalões etários e não requer treino específico.- As rotas abrangem locais de interesse paisagístico e cultural.- É uma actividade onde se alia o desporto ao turismo e à aventura.- Existe uma elevada diversidade de rotas: litoral, montanha, deserto, rios, etc.- Evitam-se, sempre que possível; as estradas asfaltadas e vias muito frequentadas.- As rotas são normalmente sinalizadas acompanhadas por uma carta topográfica.- Utilizam-se os meios necessários para tornar o passeio mais cómodo e seguro.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Descida do rio Zêzere

Após um mês de chuva e aproveitando uma sexta-feira dia 13 recheada de sol, foi um dia em cheio; Antes de almoço uns inflados com a asa para a secar completamente. Depois de almoço, fui em direcção a Constância, onde realizei a solo uma magnífica descida com cerca de 5 km de extensão. O rio tinha um bom caudal com bastante corrente, em apenas 20 minutos realizei a descida. Para terminar o dia, ainda fíz um pequeno percurso com cerca de 25 km em BTT, praticamente todo em terra batida. É caso para dizer cheguei ao final do dia cansado, mas satisfeito!...

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Polvoeira

No dia 8 de Fevereiro, a praia da Polvoeira foi o local escolhido pelo Clube A. V. S. A previsão apontava para vento entre 20 a 30 km/h de sudoeste.
Ainda antes do almoço, já alguns elementos do clube marcavam presença no local. O dia apresentou-se bastante cinzento, ao longo do mesmo ainda caíram alguns aguaceiros conforme previsto e os raios solares também incidiram no local. Por volta das 14h o tecto subiu, o que possibilitou uma janela de voo com cerca de 2 horas. Deu para tirar a barriga de misérias para quem não voava já algum tempo.